Ana vive cortando a vida...
Procurando caminhos curtos para que possa ser a primeira a chegar;
Tombando de frente com os sonhos que talvez tivesse;
Com as metas que teria feito;
Vivendo de ingratidão;
Vivendo da asfixia de sua coragem abatida;
Encontrando restos de asas pelo chão imundo;
Mas indo a passos firmes ao encontro de seu adorável fracasso;
Se não importa viver, por que respirar?
E assim ia batendo de frente com a desesperança,
Sem chão, sem terra, só lama.
Pelo caminho plantava espinhos, para o caso de ser seguida,
Mas a verdade é que não tinha ninguém, ela mesma tinha dúvidas de sua existência...
Andava para encontrar o fim, mas sem acreditar que alcançaria.
Para ela mesma, ela pensou, nem a morte é merecida.
E ia seguindo, sem sonhos, sem metas, sem vida...
O que é hipérbole em frente a enorme metáfora que é essa vida?
Ana's andando pela Lama?
Procurando o que não existe...
Achando o que não se procura,
E vivendo como se estivesse morta...
"eu achei que me acompanhava e ficava confiante, outra hora era um nada com a vida presa num barbante... eu quem dava o nó"
ResponderExcluirtravo, diante de besteiras e encho o pensamento de paranoias, sentido que tudo dentro de mim é artificial...