ENDIREITAR
Ferrenha e morta,
A quadra bruta da
história torta
Destina a cor, o papel
e o arranjo
O desigual é espezinhado,
Não tem porta, nem
trinco.
Não tem espaço, tem
jeito
Coloca num canto,
Trás para trás,
Esconde
Pisa
Entorta.
A humanidade vence a
cor?
A cor é reclamada,
O tempo adoça a pele,
A luta se inflama.
Nossa música é negra.
Nossa dança é negra,
Nossa fala é negra
Mamulengos, caxangá e Papangus.
Orgulho do sangue que
se apregoa nas veias,
Carregamos na pele a
história doída
Fuzué, Gambé e
Lambança.
Paguemos a dívida Languida.
Endireita, pois cansa.
Polly...linda Polly!!
ResponderExcluirComo sempre seus textos me encantam, você tem uma desenvoltura incrivel, admiravel pra criar e produzir seus textos...parabéns!!
Amo estar aqui com você ♡
Um abraço de alma...