Eu comecei a me olhar e eu não
quero parar
Espera,
Aquela sagacidade pulsante sempre
esteve ali?
Meio sorriso, olhar sem olhar,
meias verdades
Espera,
Aquele brilho empático esta
intacto?
Lembranças amarradas em fios frágeis
que se rompem com odores, sons e contatos.
Espera,
Essa angustia retorcida, embaralhada não quer
desmanchar?
Criamos pequenos conflitos de nós
todos,
Me desmancha o olhar de cuidado.
Cuidado, essa é minha prece.
Cuidado comigo, Eu cuido!
Espera,
Não, não
cuido, mas cuidarei.
Esses nós de nós ão de sumir,
desmanchar, apagar.
Poliana Fonteles
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